Show na praia emociona. Ainda bem que sempre tem!
O Eterno Espanto
Que haverá com a lua, que sempre que a gente a olha é com o súbito espanto da primeira vez?
(Mário Quintana)
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Reveillon vem do verbo da língua francesa "reveiller" , que se traduz por "acordar", "despertar por si mesmo".
Nem faz muito tempo que o termo foi adotado por aqui para as festas de Ano Novo. É coisa de uns 30 anos apenas. A sonoridade francesa é mesmo mais romântica e favorece a disseminação.
Então, ainda é tempo de acordar e manter outros tipos de vivências de "Passagem de Ano", "Ano Novo", "Entradas", etc. Noite de gala. Em salões ou locais públicos a beleza e alegria sem abrir mão da civilidade. Orquestras, grupos menores, retrô ... mas de boa qualidade ( \o/ \o/ ). Sem tanta ansiedade e imposições midiáticas.
Ainda é uma bela festa, sem dúvida. Mas está ficando estranha. Pasteurizou-se e passa um certo desconforto de "aproveitar", "curtir", como uma busca desesperada por diversão equivocada.
Tornou-se agressiva. Que felicidade é essa que se pretende por meio de tantas bombas, rojões, imposição de música ruim, etc, etc ? (é, sem enrolação: gosto varia sim, mas o que é bom é procurado naturalmente e se consolida no tempo - não precisa ser imposto em zilhões de decibéis).
O formato atual está padronizado, replica-se em toda parte. As cidades menores tentam o mesmo modelo e fica algo de imitação barata. Não seria melhor sincronizar com as características locais?
Aqui em Copa há cada vez mais recursos, mais gente, mais técnica, mais, mais, mais...Insatisfação permanente, expande-se tanto que ficou enjoativa. Ninguém é bobo de falar abertamente e se envolver em encrenca, mas será que já não é tempo de aplicar o "menos é mais?"
Felizmente já existe uma movimentação para a manutenção dos outros formatos, religosos ou não, que a máquina de ma$$ificar esconde. Quem vem de longe e se encanta, fica mais encantado ainda ao encontrar várias celebrações.
Ah, bem que dá pra conciliar espaços e tempo. É só querer!
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