É, precisa haver um dia para atenção à condição de aposentado sim. É coisa para se encarar de frente. Mais cedo ou mais tarde, desejado ou não, um dia o afastamento da atividade principal chega para todos, com todo tipo de variações.
Muita gente enfrenta dificuldades. Há muito folclore negativo, piadinhas bobas e a venda da idéia de "carta-fora do baralho". Tudo bobagem!
O que pega é ....Liberdade. Ah, é um perigo! Não pode não! Então, a hipocrisia social se movimenta para deturpar a condição de aposentado. Eta povo!!!
Auto-gestão não é mesmo coisa fácil. Mas compensa - muito mesmo!
Felizmente tem havido bons avanços na mentalidade e isto alavanca as estruturas. Cada vez mais as pessoas aposentadas vão se posicionando melhor no espaço que lhes é legítimo.
Em atividades regulares ou não, todos são igualmente importantes no mecanismo social. Não existe inatividade, o tal "fazer nada". Mesmo quando alguém opta por isto, está contribuindo sim, apenas em outra posição. Não é nada de "experiência" ou "modelo", que a dinâmica atual já não necessita, mas, por exemplo, como consumidor, que é importante peça do sistema.
Do lado pessoal, a aposentadoria traz outras possibilidades. Não sei que cabeça oca inventou esse sistema de identidade pessoal baseada em papéis, coisa que sempre se esvazia pelas mais diversas formas.
Quem disse que a construção e realização da pessoa só acontece pela via do trabalho? É hora de cultivar e aplicar os potenciais antes limitados pelas obrigações.
Não é à toa que os períodos de descanso são tão importantes. Se trabalho pode ser coisa que que "enobrece e dignifica", com frequencia muito maior ele também emburrece e limita a pessoa.As melhores criações se desenvolvem com muito trabalho, mas só podem se desenvolver depois que surgirem. E surgem de onde, hein,ô dã-dã?
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