20.01 é no cristianismo o Dia de São Sebastião - Protetor da humanidade contra a fome, a peste e a guerra ( mas por que? resumido mais adiante - *).
É o Padroeiro de muitas cidades, incluindo Rio de Janeiro, onde tem sincretismo com Oxóssi.
Na Bahia sincretiza-se com Ogum
- A militância desse padroeiro é de fé sim, mas também de caráter e justiça.
Então, já passa da hora da cidade exercitar mais essas coisas e ajudá-lo um pouco.
Até para um guerreiro como ele fica difícil. Fosse um mais fraquinho .... sei não... Já teria renunciado e estaríamos despadroeirizados há muito tempo.
(figura: Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro)
...............................................................................................
TRADIÇÃO:
A tradição diz que no dia do padroeiro, em 1565, São Sebastião foi visto lutando junto com os seus protegidos na batalha que aconteceu no Rio de Janeiro, quando houve a vitória definitiva sobre os invasores franceses.
Esta referência é interessante por remeter aos deuses gregos que também aparecem no campo de batalha ajudando seus protegidos.
Também a representação tradicional do santo (a figura apolínea de um homem jovem, com rosto bonito, corpo bem delineado, pele lisa e descoberto) remete ao ideal clássico de beleza, presente nas representações artística de todas as epocas.
...............................................................................................
(*) OS MILAGRES
No ano de 680, o tempo da peste e muita gente vitimada em Roma, quando os restos mortais do mártir estavam sendo transladados solenemente para Basílica de São Paulo Fora dos Muros a terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação.
O mesmo fato aconteceu em 1575 em Milão, e em 1599 em Lisboa, quando ambas ficaram livres da peste pela intercessão do Santo.
-----------------------------------------------------------------------------------------------
A HISTÓRIA
O santo é um dos mártires cristãos. É fácil encontrar sua história, que, em linhas gerais, conta ter sido um dos oficiais prediletos do imperador romano Diocleciano, que considerou traição sua fé cristã. Devido a seu alto conceito, o cruel imperador lhe ofereceu a concessão de escolher entre a fé e sua destacada posição. Ao optar pela fé, foi condenado à morte.
Crivado de flechas e tido como morto, foi abandonado no próprio local. Mas quando uma cristã, pretendendo dar-lhe um enterro digno, foi até lá, encontrou-o ainda com vida e dele cuidou.
Depois de recuperado, enfrentou novamente o imperador: censurou-o por suas injustiças com os cristãos e acusou-o de inimigo do Estado. Com isto foi novamente condenado à morte, o que aconteceu em 20 de janeiro de 288.
20 de jan. de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário