" (...)- Última a receber o adeus do dia,
Primeira a ter a bênção das estrelas!"
(Olavo Bilac - A Montanha)
11 de dezembro é Dia da Montanha!
Hãã!!?? Faz sentido isto?
Faz sim.
A atenção às montanhas é essencial e urgente. Embora lembrem estabilidade e força não é bem assim. São sistemas complexos, cheios de nuances e fragilidades. E essenciais.
É muito mais que montanhismo por lazer.
Montanha é vida.
Sem montanhas não há mananciais e distribuição de água doce!
São ecossistemas, o ambiente e abrigo sem os quais toda a cadeia de vida se inviabiliza.
O ser humano pode viver em lugares sem montanha (como os desertos), mas as condições não são lá muito convidativas. Apenas sobrevivência. E sempre há em algum ponto interligado montanhas que fornecem o suporte indireto.
O lado ameno é tudo de bom:
Montanhas têm mítica própria, provocam a emoção e a imaginação.
Mas não precisa ir longe. Por aqui mesmo, nas anônimas do dia-a-dia - pode ser a pé, cavalo, bike, off-road, sobrevoo, tanto faz... - uma voltinha por, perto, ou sobre uma montanha é a maior renovação e otimismo.
Vale deixar de ser bobo e passar por lá de vez em quando!
Mas, sem barulheira e outras agressões ambientais, tá?
A gestão sustentável das montanhas é urgente, já que atividades econômicas e outros fatores as estão deteriorando além da sua capacidade de recuperação.
(Por aqui já se pratica o Dia da Montanha Limpa (17.09), em que muitos ajudam a recolher coisas deixadas por gente sem noção que bem merece ums tapas para ver se acorda a tempo. Mas ainda falta muito, aliás, falta tudo!).
A ONU declarou 2002 Ano Internacional da Montanha, e 11 de Dezembro como o dia oficial, a ser coordenado pela sua Organização para Agricultura e Alimentação-FAO.
Em meados de Outubro/2009 foi criada na China (Lushan-foto) a Associação Internacional de Montanhas Famosas, algumas seriamente ameaçadas por turismo inadequado e outros tipos de uso não condizentes. O Brasil já participa com a presença do Geoparque Araripe, no Ceará.
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