11 de nov. de 2009

NOSSOS LIMITES



Com frequência pessoas "do bem" cometem falhas graves.
Em casos extremos, com vítimas, até mesmo seus próprios filhos.
Considerando os "quase", que ninguém fica sabendo, a frequência é de arrepiar.

Não há como duvidar de que erros no modo de vida promovem fatos horríveis.

Temos limites. Simples assim.
Expandi-los é fator de crescimento.
Mas reconhecê-los é mais crescimento ainda - É evolução.

Mulheres, principalmente, sempre alvo de muita pressão.

A ciência atual vem dizendo que as mulheres têm maior capacidade de fazer tarefas múltiplas ao mesmo tempo.
Será? Ciência funciona a partir de paradigmas, que se alteram de tempos em tempos.
Basta lembrar as bobagens reconhecidas como verdade até pouco tempo atrás.

Talvez a tal "capacidade" seja simplesmente bobeira.
O desdobrar-se em mil, de quem vai sendo cada vez mais exigido e acredita que é por aí.
Mas não é.
(Homens também têm coisas assim, mas a cultura é mais favorável a eles neste ponto também).

Dizer "Não, isto (ou "agora", ou qualquer outra coisa) eu não posso" e bancar as pressões não é fácil, mas é possível. Pode exigir remodelação acentuada no sistema de vida que se adota.

Pega na vaidade também. Não ser "super" que consegue dar conta de tudo.E daí?

É mais uma coisa para ser vencida, ou melhor, colocada em seu devido lugar para que traga mais benefícios do que ... submissão.
Sim, a linha entre o se pretende auto-estima e a submissão está cada vez mais confusa.
Em nome de uma, cai-se na outra fácil fácil. Força de ambiente.

Mas um ambiente é formado por pessoas - é para interagir.
Dá para começar jogando fora o medo de responsabilidade. Sim, de se ser responsável pela própria liberdade. De ser o que se é, com limite ou sem limite.

Fácil não é não, mas é perfeitamente possível.
E a Poesia sempre dá uma boa ajuda!








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